06 janeiro, 2010

um poema de valter hugo mae

Henri Fantin-Latour (Grenoble, 14-01-1836/Orne, 25-10-1904),

sofro o fio que o
cabelo alinha no chão. a
noite que vem comer a luz
ao dia. minha voz
superior. deus certamente
corrige meus olhos. vejo o
frio, a paralisia do
vento. e preocupo-me
lentamente. um estar vivo
sem qualquer obrigação. vou
dizendo o escuro pormenorizadamente

walter hugo mãe

Sem comentários:

Enviar um comentário