29 abril, 2012

Há 75 anos Guernica foi devastada

                                    Com esta obra, Picasso imortalizou o massacre de Guernica, em1937.

Há 75 anos, a cidade basca de Guernica foi devastada pela aviação alemã, num dos episódios mais negros da Guerra Civil de Espanha.
Um avião  sobrevoou  o povoado e  lançou seis bombas explosivas e uma saraivada de granadas. Logo a seguir apareceu outro avião. E depois outro. Começava o massacre e um dos episódios mais trágicos da Guerra Civil de Espanha.
No final do ataque aéreo, as esquadras de bombardeiros Heinkel 111 e Junker 52, num total de quarenta aviões, tinham lançado trinta toneladas de bombas e metralhado sem piedade homens, mulheres, crianças e até gado. A cidade estava completamente destruída.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-bombas-de-guernica=f721328#ixzz1tRgNzopK

28 abril, 2012

Dias da Música em Belém, 2012

 


A Voz Humana – o canto através dos tempos é o tema da edição, deste ano, dos Dias da Música, que tem lugar no CCB nos dias 27, 28 e 29 de Abril de 2012. 
Cerca de 1400 músicos vindos de toda a Europa participam nesta sexta edição, o evento conta com 60 concertos em sete salas.
A par dos concertos, a programação integra encontros e palestas informais, espaços de venda de CD, livros e outros objectos alusivos ao Festival, oficinas de artes para os mais novos, entre outras iniciativas.

25 abril, 2012

Liberdade - Fernando Pessoa


                                                                       Juan Miró


LIBERDADE


Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

24 abril, 2012

Leituras



Sinopse

«Conheci Fernando Pessoa em 1966, pela voz de João Villaret. Foi o começo de uma paixão que até hoje me encanta e oprime.»
Enamorado desta figura de romance por escrever e de uma obra imensa que dispensa apresentação, José Paulo Cavalcanti Filho partiu à descoberta do homem que aqui nos dá a conhecer, de corpo inteiro: um Fernando Pessoa multifacetado, homem vaidoso, com dons de inventor e astrólogo, de ambições desmedidas e existência modesta; uma vida banal e triste para uma obra verdadeiramente universal.
Da reconstituição das esferas culturais da época aos pormenores do quotidiano, Cavalcanti decifra a vida por trás das palavras, a solitária multidão de um só Pessoa.





Sinopse

[...] Os nossos jovens colegas trabalhavam no mato, dormindo em tendas de campanha e circulando a pé entre as aldeias. Eles constituíam um alvo fácil para os felinos. Era urgente enviar caçadores que os protegessem. Os caçadores passaram por dois meses de frustração e terror, acudindo a diários pedidos de socorro até conseguirem matar os leões assassinos. Mas não foram apenas essas dificuldades que enfrentaram. De forma permanente lhes era sugerido que os verdadeiros culpados eram habitantes do mundo invisível, onde a espingarda e a bala perdem toda a eficácia. Aos poucos, os caçadores entenderam que os mistérios que enfrentavam eram apenas os sintomas de conflitos sociais que superavam largamente a sua capacidade de resposta. Vivi esta situação muito de perto. Frequentes visitas que fiz ao local onde decorria este drama sugeriram-me a história que aqui relato, inspirada em factos e personagens reais. 

23 abril, 2012

Feira do Livro - Lisboa


É já amanhã, dia 24 de abril que começa mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa. Ao longo de vinte dias os livros protagonizam debates e apresentações, entre muitas outras atividades que decorrerão em horário alargado. 

Horários da Feira

2ª a 5ª feiras: 12h30 - 23h00
          6ª feira : 12h00 - 24h00
          sábado: 11h00 - 24h00
        domingo: 11h00 - 23h00

Para saber mais consultar o site oficial da Feira


16 abril, 2012

DOCKS EN SEINE: LA CITÉ DE LA MODE ET DU DESIGN À PARIS

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Le projet de reconversion des Magasins Généraux en Cité de la mode et du design devrait ouvrir ses portes dès cet été. Ceux sont les architectes Dominique Jakob et Brendan Macfarlane qui ont été choisi en 2005 pour les remodeler. Les anciens bâtiments industriels sont situés sur la rive gauche de la Seine, entre la gare d’Austerlitz et la Bibliothèque François Mitterrand. 


Baptisés Docks en Seine, cette Cité de la mode et du design attendu avec impatience accueillera sur trois niveaux l’Institut français de la mode destiné à former des étudiants en stylisme ou en design, un espace évènementiel pour des expositions et manifestations dédiées à la mode et au Design, une librairie spécialisée dans le design, un restaurant et un solarium en terrasse, des commerces et services, ainsi qu’une brasserie et un restaurant au rez-de-chaussée. 



Le concept
Les Docks en Seine, bâtiments de 14000 m², sont conçus comme un lieu ouvert de jour comme de nuit, un lieu de promenades intérieures et extérieures et un jardin suspendu. Une terrasse végétalisée a été imaginée par le paysagiste Michel Desvignes pour donner fière allure au seul bâtiment parisien surplombant la Seine.
La structure en béton a été conservée et habillée d’une passerelle métallique verte pomme en forme de lézard qui offre une vue imprenable sur la ville. 


Les futurs Docks se démarqueront par leur architecture, une « peau vitrée » qui enveloppera la structure en béton et lui donnera vie. Les architectes lauréats Dominique Jakob et Brendan MacFarlane ont imaginé pour ce bâtiment qui dans Paris est le seul à avoir « les pieds dans l’eau », un projet qui en fasse profiter le maximum de monde.
Ce nouveau pôle dévolu à la mode et au design témoigne de la volonté de la municipalité de redynamiser les bords de Seine tout en préservant le patrimoine industriel. 




 Docks en Seine. Cité de la mode et du design. Set design by H2O architectes

14 abril, 2012

Robert Doisneau - 100.º aniversário





Robert Doisneau (14 de abril de 1912 - 1 de abril de 1994),  famoso fotógrafo francês cuja obra incide em  fotografias de rua, registando a vida social das pessoas que viviam em Paris e  arredores. 



13 abril, 2012

Leituras





Sinopse

"Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura."


É um livro maravilhoso, cativante e poético...