19 agosto, 2012

O MODERNISMO FELIZ: ART DÉCO EM PORTUGAL


António Soares (1894 – 1978)
 No terrasse do Café des Plaires
C.1925
Óleo sobre tela, 33 x 36 cm
Col. MNAC-Museu do Chiado. Inv. 654


Mário Eloy (1900 – 1951)
Retrato do bailarino Francis
1930
Óleo sobre tela, 160 x 120 cm
Col. MNAC- Museu do Chiado. Inv. 1470


José de Almada Negreiros (1893 – 1970)
A sesta
1939
Carvão sobre papel, 68 x 100 cm
Col. MNAC-Museu do Chiado. Inv. 986


Francisco Franco (1885-1955)
Torso de mulher
1922
Bronze, 115 x 56 x 43 cm
Col. MNAC- Museu do Chiado. Inv. 1629-A




«O MODERNISMO FELIZ: ART DÉCO EM PORTUGAL
PINTURA; DESENHO; ESCULTURA, 1912-1960»

28.06.2012 - 28.10.2012
MNAC- Museu do Chiado


A presente exposição sobre o estilo Art Déco em Portugal permite uma releitura renovada e inovadora do nosso fenómeno Modernista, e, maioritariamente, daquele gosto que, originalmente, se estendeu do domínio do desenho às restantes expressões artísticas ditas 'maiores', como a Pintura, a Escultura e a Arquitetura, mas também ao grafismo e publicidade, à cenografia, ao cinema, às artes da decoração e, finalmente, à própria vida quotidiana e suas aspirações modernas de cosmopolitismo e felicidade.

Rui Afonso Santos
Comissário

mais informação em MNAC- Museu do Chiado

A Noiva no 104, em Paris


                                   Joana Vasconcelos au 104© - 2012 / Christine Siméone


O 104, em Paris, expõe a obra principal de Joana Vasconcelos. Recusada para a exposição de Versailles, A Noiva (lustre de 25000 tampões higiénicos) pode ser vista até ao dia 18 de setembro.

Atualmente, Joana Vasconcelos tem em exposição 17 obras no Palácio de Versalhes, em Paris, e “A Noiva” foi recusada pela organização com a justificação de que não se adequava ao espaço.

No entanto, a artista foi convidada a expor a peça no centro cultural Centquatre, também em Paris, cuja programação inclui exposições e espectáculos de teatro, música e dança.

17 agosto, 2012

Sines em Jazz 2012



Sexto Festival Sines em Jazz, programado para os dias 23, 24 e 25 de agosto, no auditório do Centro de Artes. Cada dia do festival é composto por três concertos noturnos.  
Quinta, 23 de agosto
         21h30: The Mingus Project            
         22h45: Cornettada
         00h00: Cró! (Galiza)


Sexta, 24 de agosto
         21h30: KOLME
         22h45: Elisa Rodrigues
         00h00: Kekko Fornarelli Trio (Itália) 

                
Sábado, 25 de agosto
         21h30: RED Trio
         22h45: Joana Sá + Pedro Sousa + Manuel Mota + Margarida Garcia
         00h00: Kubik

       

  Mais informações: CAS

16 agosto, 2012

Trilhos pela Beira Interior

 Oledo

 Proença-a-Velha

                                                                         Monsanto


    Monsanto


   Monsanto

    Monsanto


  Idanha-a-Velha

 Idanha-a-Velha


 Idanha-a-Velha

 Idanha-a-Velha


09 agosto, 2012

Um poema de Mário Cesariny




O poeta chorava...

O poeta chorava
o poeta buscava-se todo
o poeta andava de pensão em pensão
comia mal tinha diarreias extenuantes
nelas buscava Uma estrela   talvez a salvação?
O poeta era sinceríssimo
honesto
total
raras vezes tomava o eléctrico
em podendo
voltava
não podendo
ver-se-ia
tudo mais ou menos
a cair de vergonha
mais ou menos
como os ladrões



E agora o poeta começou por rir
rir de vós ó manutensores
da afanosa ordem capitalista
comprou jornais foi para casa leu tudo
quando chegou à página dos anúncios
o poeta teve um vómito que lhe estragou
as únicas que ainda tinha
e pôs-se a rir do logro é um tanto sinistro
mas é inevitável é um bem é uma dádiva



Tirai-lhe agora os poemas que ele próprio despreza
negai-lhe o amor que ele mesmo abandona
caçai-o entre a multidão
crucificai-o de novo mas com mais requinte.
Subsistirá. É pior do que isso.
Prendei-o. Viverá de tal forma
que as próprias grades farão causa com ele.
E matá-lo não é solução.
O poeta
O Poeta
O POETA DESTROI-VOS



Mário Cesariny

07 agosto, 2012

Morreu Robert Bréchon (1920- 2012)



O ensaísta literário Robert Bréchon, 92 anos, faleceu na sexta-feira, informou hoje a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), no seu sítio na Internet.

A BNP afirma que Bréchon era "um dos mais importantes especialistas estrangeiros na vida e obra, de Fernando Pessoa".
"Robert Bréchon iniciou os seus contactos com a língua portuguesa quando foi diretor do Liceu Francês no Rio de Janeiro, tendo mais tarde dirigido o Institut Français de Lisboa e desempenhado funções de conselheiro cultural da embaixada de França, em que sucedeu a Pierre Hourcade", escreve a BNP.
O ensaísta viveu na capital portuguesa de 1962 a 1968, tendo conhecido "o meio literário português", conforme a BNP que lembra o facto de Bréchon ter sido "amigo de Ramos Rosa, através do qual conheceu autores como Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Helder, Vergílio Ferreira e Ruy Cinatti, e descobriu a obra de Pessoa, especialmente pelo contacto com Jacinto Prado Coelho e João Gaspar Simões".
"Fernando Pessoa et ses personnages", publicado na revista Critique, nº 251, em abril de 1968, foi o seu primeiro artigo sobre o poeta de "A Mensagem".
O investigador francês "produziu numerosos artigos, ensaios e prefácios, mas também conferências, não só sobre a obra de Pessoa, em que se destacou, mas sobre outros autores da literatura portuguesa contemporânea, como José Régio, Vitorino Nemésio e António Ramos Rosa".

in DN

Caetano Veloso faz 70 anos.





Às vezes no silêncio da noite,
eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado,
juntando o antes o agora e o depois

Porque você me deixa tão solto?
Porque você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou nem quero ser o seu dono,
É que um carinho as vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos,
Só abro pra você mais ninguém

Porque você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida.
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está madura
Onde está você agora?