31 janeiro, 2014

Nominations aux Césars









La liste des nommés :

Meilleur film : Les Garçons et Guillaume, à table ! (Guillaume Gallienne), L'Inconnu du lac (Alain Guiraudie), La Vie d'Adèle (Abdellatif Kechiche), Neuf Mois ferme (Albert Dupontel), Jimmy P. (Psychothérapie d'un Indien des plaines) , Le Passé Asghar Farhadi) et La Vénus à la fourrure (Roman Polanski).

Meilleur réalisateur : Abdellatif Kechiche (La Vie d'Adèle), Asghar Farhadi (Le Passé), Albert Dupontel (9 mois ferme), Alain Guiraudie (L'Inconnu du lac), Arnaud Desplechin (Jimmy P. - Psychothérapie d'un Indien des plaines), Guillaume Gallienne (Les Garçons et Guillaume, à table !) et Roman Polanski (La Vénus à la fourrure).

Meilleure actrice : Fanny Ardant (Les Beaux jours), Bérénice Bejo (Le Passé),Catherine Deneuve (Elle s'en va), Sara Forestier (Suzanne), Sandrine Kiberlain (9 mois ferme), Emmanuelle Seigner (Vénus à la fourrure), Léa Seydoux (La Vie d'Adèle).

Meilleur acteur : Mathieu Amalric (Vénus à la fourrure), Albert Dupontel (9 mois ferme), Guillaume Gallienne (Les garçons et Guillaume, à table !), Fabrice Lucchini(Alceste à bicyclette), Michel Bouquet (Renoir) et Mads Mikkelsen (Michael Kohlhaas).

Meilleure actrice dans un second rôle : Marisa Borini (Un Château en Italie), Françoise Fabian (Les Garçons et Guillaume, à table !), Julie Gayet (Quai d'Orsay), Adèle Haenel (Suzanne), Géraldine Pailhas (Jeune et Jolie).

Meilleur acteur dans un second rôle : Niels Arestrup (Quai d'Orsay), Patrick Chesnais (Les Beaux Jours), Patrick d'Assumcao (L'Inconnu du lac), François Damiens (Suzanne) et Olivier Gourmet (Grand Central).

Meilleur espoir féminin : Lou de Laâge (Jappeloup), Pauline Etienne (La Religieuse),
Adèle Exarchopoulos (La Vie d'Adèle), Golshifteh Farahani (Syngué Sabour - Pierre de patience), Marine Vacth (Jeune et Jolie).

Meilleur espoir masculin : Paul Bartel (Les Petits Princes), Pierre Deladonchamps(L'Inconnu du lac), Paul Hamy (Suzanne), Vincent Macaigne (La Fille du 14 juillet) et
Nemo Schiffman (Elle s'en va).

Meilleur premier film : La Bataille de Solférino (Justine Triet), La Cage dorée(Ruben Alves), En solitaire (Christophe Offenstein), La Fille du 14-Juillet (Antonin Peretjatko) et
Les Garçons et Guillaume, à table ! (Guillaume Gallienne).

Meilleure adaptation : Guillaume Gallienne (Les Garçons et Guillaume, à table !), Arnaud Desplechin, Julie Peyr, Kent Jones (Jimmy P.), Antonin Baudry, Christophe Blain, Bertrand Tavernier (Quai d'Orsay), David Ives, Roman Polanski (La Vénus à la fourrure) et Kechiche, Ghalya Lacroix (La Vie d'Adèle).

Meilleur film documentaire : Comment j'ai détesté les maths (Olivier Peyon), Le Dernier des injustes (Claude Lanzmann), Il était une forêt (Luc Jacquet), La Maison de la radio (Nicolas Philibert) et Sur le chemin de l'école (Pascal Plisson).

Meilleur scénario : Albert Dupontel (9 mois ferme), Philippe Le Guay (Alceste à bicyclette), Alain Guiraudie (L'Inconnu du lac), Asghar Farhadi (Le Passé) et
Katell Quillévéré, Mariette Désert (Suzanne).

Meilleurs costumes : Florence Fontaine (L'Ecume des jours), Madeline Fontaine(L'Extravagant Voyage du jeune et prodigieux T.S. Spivet), Olivier Bériot (Les Garçons et Guillaume, à table !), Anina Diener (Michael Kohlhaas) et Pascaline Chavanne (Renoir).

Meilleurs décors : Stéphane Rozenbaum (L'Ecume des jours), Aline Bonetto (L'Extravagant Voyage du jeune et prodigieux T.S. Spivet), Sylvie Olivé (Les Garçons et Guillaume, à table !), Yan Arlaud (Michael Kohlhaas) et Benoît Barouh(Renoir).

Meilleur film d'animation de long-métrage : Aya de Yopougon (Marguerite Abouet, Clément Oubrerie), Loulou l'incroyable secret (Eric Omond) et Ma Maman est en Amérique, elle a rencontré Buffalo Bill (Marc Boréal, Thibaut Chatel).

Meilleur film d'animation de court-métrage : Lettres de femmes (Augusto Zanovello) et Mademoiselle Kiki et les Montparnos (Amélie Harrault).

Meilleur court-métrage : Avant que de tout perdre (Xavier Legrand), Bambi(Sébastien Lifshitz), La Fugue (Jean-Bernard Marlin), Les Lézards (Vincent Mariette) et Marseille la nuit (Marie Monge).

Meilleur film étranger : Blue Jasmine, de l'Américain Woody Allen, Django Unchained, de son compatriote Quentin Tarantino, Gravity, du Mexicain Alfonso Cuaron, Biancanieves, de l'Espagnol Pablo Berger, Alabama Monroe, du Belge Félix Van Groeningen, Dead Man Talking, du Belge Patrick Ridremont, et La Grande Bellezza, de l'Italien Paolo Sorrentino.

Meilleure musique : Alceste à bicyclette, Casse-tête chinois, L'Ecume des jours, Michael Kohlhaas et La Vénus à la fourrure.

Meilleure photographie : L'Extravagant voyage du jeune et prodigieux T. S. Spivet, L'Inconnu du lac, Michael Kohlhaas, Renoir et La Vie d'Adèle.

Meilleur montage : La Vie d'Adèle, Les Garçons et Guillaume, à table !, 9 mois ferme, L'Inconnu du lac et Le Passé.

Meilleur son : Les Garçons et Guillaume, à table !, Michael Kohlhaas, Renoir, L'Inconnu du lac, Le Passé et La Vie d'Adèle.



28 janeiro, 2014

Leituras de janeiro

       


Reler Eça é sempre oportuno e muitíssimo atual.
O deus das moscas é um livro perturbador que nos deixa a pensar sobre a problemática da condição humana e do que significa viver em sociedade... Um livro a ler.

27 janeiro, 2014

Entrevista a Antonio G. Iturbe a propósito de ‘A Bibliotecária de Auschwitz’





Escritor espanhol foi conhecer a sobrevivente do Holocausto que manteve uma biblioteca secreta em Auschwitz. E escreveu a sua história. Agora, passou por Portugal para promover o livro, que já lhe valeu um prémio “pela qualidade literária” e pela “defesa dos valores humanos”.



Foi doloroso escrever o romance?

O livro conta um momento terrível da História da Humanidade. E não podes transmitir emoção se não te emocionas... Como em todas as coisas, há uma parte boa e uma má. Foi doloroso, mas aprendi muito. Aprendi que não há que perder a esperança. Neste momento, em Espanha, toda a gente está deprimida e pessimista, só se fala da crise. Bom. Estas pessoas atravessaram a obscuridade mais negra de todas, sem nunca perderem a vontade de lutar. Construiram uma escola e mantiveram uma biblioteca ilegal. Mantiveram a esperança e a energia para fazer coisas. É um grande ensinamento. Se nos abandonamos ao pessimismo, paralizamos.

Que efeito espera que o livro tenha no leitor?

É difícil. Quando escrevemos, fazemo-lo para os leitores, porque nós, autores, já conhecemos a história. Se nos sentamos ao computador para construir e polir as frases, é para os outros. Por outro lado, o leitor não existe. É uma abstração. E quase sempre acabas por escrever para ti próprio. Escreves o que gostarias de ler. Mas não é uma pergunta de resposta fácil.

Este livro é também declaração de amor aos livros?

Totalmente. Mas é natural: eu adoro livros. Sou uma pessoa normal, com uma existência corriqueira, mas os livros fizeram com que a minha vida fosse especial. Ao ler, vivi grandes aventuras. Dei a volta ao Mundo, conheci histórias de amor tremendas, casos criminais incríveis. Os livros multiplicaram a minha vida por muitas. Não teria tido tempo – ou coragem – para viver todas as vidas que os livros me proporcionaram. Por isso, estou-lhes muito grato. Quando entro numa biblioteca, entro como numa Igreja – é um local de reverência para mim.


Entrevista completa in Correio da Manhã

21 janeiro, 2014

De Al Berto ... um tesouro!




as palavras foram alinhavadas pelos preguiçosos dedos
o texto transparece na claridade das manchas de tinta

Al Berto 


19 janeiro, 2014

Um poema de Eugénio de Andrade


Robert Doisneau



Urgentemente 

É urgente o Amor, 
É urgente um barco no mar. 

É urgente destruir certas palavras 
ódio, solidão e crueldade, 
alguns lamentos, 
muitas espadas. 

É urgente inventar alegria, 
multiplicar os beijos, as searas, 
é urgente descobrir rosas e rios 
e manhãs claras. 

Cai o silêncio nos ombros, 
e a luz impura até doer. 
É urgente o amor, 
É urgente permanecer. 


 Eugénio de Andrade



12 janeiro, 2014

Mário de Carvalho vence Prémio Fundação Inês de Castro





Mário de Carvalho venceu o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2013 com o livro de contos A Liberdade de Pátio.

O prémio foi atribuído por unanimidade  por um júri composto pelo catedrático José Carlos Seabra, pelo escritor Mário Cláudio, pelo poeta e ensaísta Fernando Guimarães, pelo tradutor e poeta Frederico Lourenço e pelo escritor e crítico literário Pedro Mexia.

Maria do Rosário Pedreira, Pedro Tamen, Teolinda Gersão, José Tolentino de Mendonça, Hélia Correia e Gonçalo M. Tavares venceram as edições anteriores do Prémio Literário. 

A Fundação atribuíu ao poeta Gastão Cruz o prémio de carreira.

in Público.


11 janeiro, 2014

Um poema de Al Berto (data de aniversário)





às vezes...quando acordava
era porque tínhamos chegado

ficava a bordo encostado às amuradas
horas a fio
espiava a cidade as colinas inclinando-se
para a noite lodosa do rio
e o balouçar do barco enchia-me de melancolia

a noite trazia-me aragens com cheiro a corpos suados
cantares e danças em redor de fogos que eu não sabia
o ruído dos becos a luz fosca dum bar
se descesse a terra encontrar-te-ia ... tinha a certeza
para o voo frenético do sexo
e num suspiro talvez alagássemos os umbrais da noite
mas ficava preso ao navio ... hipnotizado
com o coração em desordem
os dedos explorando nervosos as ranhuras da madeira
os pregos ferrugentos as cordas
as luzes do cais revelavam-se corpos fugidios
penumbras donde se escapavam ditos obscenos
gemidos agudos sibilantes risos que despertavam em mim
a vontade sempre urgente de partir


in Salsugem

10 janeiro, 2014

Tintin nasceu há 85 anos








Tintin, o famoso repórter belga que protagonizou centenas de páginas de aventuras de banda desenhada, faz hoje 85 anos, desde que se apresentou a 10 de janeiro de 1929 no suplemento juvenil Le Petit Vingtième.

Acompanhado pelo fox terrier Milu, Tintin é considerado uma das mais populares personagens de banda desenhada, criada pelo belga George Remi (Hergé). A obra, composta por 24 aventuras, é traduzida em 77 línguas. 




08 janeiro, 2014

1º ENCONTRO «LITERATURA:PRESENTE, FUTURO»




A URGÊNCIA DA LITERATURA
Que livros e leitores queremos? Que país temos?
Helena Buescu e Antonio Carlos Cortez

Centro Cultural de Belém
11 e 12 Jan 2014 - 10:00 às 12:30 e 14:30 às 17:00 

Sala Luís de Freitas Branco
Entrada Livre 


Numa época de "crise das humanidades" e de necessidade de recuperar um convívio franco e salutar com o nosso património literário, convidamos diversos agentes culturais (instituições, escritores, ilustradores, professores e académicos, jornalistas, editores, livreiros) a pensar a literatura. Fortemente mediatizado, o mundo de hoje impele a juventude para outras formas de distracção e mesmo de alienação. Quando ler parece ser sinónimo de mero entretenimento, que leitores estamos a formar? Como se formam leitores com espírito crítico? Atendendo ao combate contra a iliteracia em Portugal, várias entidades associam-se à Fundação Centro Cultural de Belém para pensar a literatura que se escreve e se lê no nosso país, acentuando a urgência de fazer regressar aos programas escolares uma formação humanística.

in CCB

05 janeiro, 2014

Morreu Eusébio (1942-2014)



Eusébio faleceu esta madrugada em Lisboa, vítima de paragem cardiorrespiratória. Tinha 71 anos. Fica a memória e o exemplo de um homem humilde e dedicado.



04 janeiro, 2014

Um poema de Nuno Júdice


Chuva

Chove como sempre. E,
sempre que chove,
as pessoas abrigam-se
(as que não estavam à
espera que chovesse);
ou abrem, simplesmente,
o chapéu-de-chuva - de
preferência com fecho
automático. Porque, quando
chove, todos temos de
fazer alguma coisa: até
nós, que estamos dentro
de casa. Vão, uns, até
à janela, comentando:
“Que Inverno!”; sentam-se,
outros, com um papel
à frente: e escrevem
um poema, como este.

in Poesia Reunida 1967 - 2000

02 janeiro, 2014

Leituras de Dezembro

      

Dois livros encantadores que se lêem de uma assentada. Recomendo vivamente.


Um poema de Sebastião da Gama










"Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

─ Partimos. Vamos. Somos."